2018

PROJETOS DE PESQUISA

2018

PROJETO NOZ PECAN

ANÁLISE DA ADAPTABILIDADE DA CULTURA DA NOZ PECÃ NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

O presente trabalho tem por objetivo principal analisar a adaptabilidade da cultura da nogueira pecã na região do Alto Vale do Itajaí. A região do Alto Vale do Itajaí assim como nas demais regiões de Santa Catarina, busca-se alternativas agrícolas que substituam a cultura do tabaco, que hoje é a principal fonte de renda agrícola na região (IBGE, 2010). Juntamente a substituição do cultivo do tabaco, vem buscando-se a fomentação da agricultura orgânica, visando assim à permanência dos pequenos agricultores no campo, desenvolvimento rural sustentável e a segurança alimentar.  A fruticultura vem sendo indicada como uma opção viável para a agricultura familiar da região. Entretanto são necessárias pesquisas que avaliem o desempenho das diferentes cultivares levando em conta a sua adaptação, desenvolvimento, produção e aceitação dos consumidores. Dentre as espécies frutíferas com viabilidade de implantação na região do Alto Vale do Itajaí, destacam-se os citros, frutas de caroço, videira, e frutas nativas como pitanga, amora, araçá e a nogueira pecã. A nogueira-pecã (Carya illinoensis (Wang.)) pertence à família Junglandaceae. É árvore de folhas caducas, que pode atingir grande porte, superando os 40 metros de altura, 40 metros de diâmetro de copa e 20 metros de circunferência de tronco. A longevidade pode superar os 200 anos, apesar da longevidade existem variedades melhoradas que iniciam sua produção ainda nos primeiros anos. Evidenciada nos últimos anos, devido ao seu alto valor econômico e geração de empregos. O experimento foi implantado em 2013 no IFC, com 50 mudas de noz pecã, serão utilizados dados da estação meteorológica do IFC, localizada a 100 m do experimento.

PERÍODO EXPERIMENTAL: início Junho de 2013 sem data prevista de término.

 

FIGURA 01. Área experimental da Noz Pecan.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO MIRTILO

ANÁLISE DA ADAPTABILIDADE DA CULTURA DO MIRTILO NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

O presente trabalho tem por objetivo principal analisar a adaptabilidade da cultura do Mirtilo na região do Alto Vale do Itajaí. O Mirtilo é uma frutífera que pertence a família Ericaceae, e é classificado dentro da subfamília Vaccinioideae, na qual se encontra o gênero Vaccinium. O mirtileiro produz frutos com diâmetro entre 08 e 22 mm, de sabor agridoce, com diversas propriedades nutracêuticas e alto potencial antioxidante, em razão da presença de compostos fenólicos. Para seu adequado desenvolvimento, são necessários solos com pH entre 4,8 e 5,2. Serão obtidos das variáveis meteorológicas acima da cultura. Os experimentos Serão realizados no Instituto Federal Catarinense, campus Rio do Sul, na área da AGRI 1 (FIGURA 02), no período de julho de 2016 a dezembro de 2016. Serão utilizadas 20 mudas de morango da cultivar clímax. Para efeito de análise estatística a cultivar será disposta no pomar, no total de cinco linhas, com diferentes doses de adubação orgânica (esterco de peru). Para a análise das características dos frutos, será considerada a média de cada ano. Esta coleção foi mantida sob manejo agroecológico, sem a aplicação de insumos sintéticos.

PERÍODO EXPERIMENTAL: início Junho de 2016 sem data prevista de término

FIGURA 02. Área experimental do Mirtilo dentro do IFC.

 

PROJETO GOIABA SERRANA

ANÁLISE DA ADAPTABILIDADE DA CULTURA DA GOIABA SERRANA NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

O projeto tem como objetivo avaliar a adaptabilidade da cultura da goiaba serrana para as características edafoclimáticas na região do Alto Vale do Itajaí/SC. A goiabeira serrana (Acca sellowiana (Berg.)), família Myrtaceae, também conhecida como araçá-do-rio-grande, goiaba-do-campo, goiaba-silvestre, goiaba-crioula, goiaba-da-serra e goiaba-ananás é nativa do planalto meridional brasileiro e nordeste do Uruguai. Na região Sul, a espécie apresentou ótima adaptabilidade ao clima frio, ocorrendo com maior frequência em áreas com altitudes superiores a 800 m. A espécie vem ganhando atenção nas regiões serranas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, por ser uma espécie nativa, com um papel ecológico e ambiental, bem como por apresentar um alto potencial frutífero, mostrando-se como uma alternativa de renda para a agricultura familiar dessas regiões. A área experimental de goiaba serrana foi implantada no Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul (FIGURA 04), no ano de 2011. A área experimental é composta por 110 mudas de goiaba-serrana provindas de diferentes cruzamentos: 1001 x Helena, 1004 x 1035, 1006 x Helena, 1006 x Pomar, 1013 x 1051, 1013 x Pomar, 1051 x 1035, 1079 x Branca, Alcântara x Helena, Helena x Mattos, Helena x Nonante, Nonante x Alcântara, Nonate x Helena e Nonante x Nonante. Foram divididas em cinco linhas, cada linha constituída de um bloco contendo duas plantas dos cruzamentos com 10 progênies e uma planta dos cruzamentos com cinco progênies (unidades experimentais – parcelas), totalizando 19 plantas do experimento, mais duas de bordadura em cada linha. O espaçamento utilizado foi de 5 m x 3,5 m. Foi feita a aplicação de cama de aviário na implantação do pomar e a festuca (Festuca arundinacea) para adubação de cobertura no plantio. Serão feitas avaliações bimestralmente de altura de planta, diâmetro do caule e copa. As medições da altura das plantas serão realizadas utilizando uma trena, deixando a planta reta e medindo do caule até a ponta da folha mais elevada. As medições de diâmetro de caule serão feitas com a utilização de um paquímetro digital medindo o caule principal. Para o diâmetro de copa será utilizado uma fita métrica medindo o diâmetro entre linhas e entre plantas. Serão quantificados os números de frutos por planta e avaliado as características dos frutos em laboratório: formato, diâmetro e comprimento de fruto; espessura da casca; cor e rendimento da polpa; peso de sementes; disposições das sépalas; análise de graus BRIX, acidez titulável. Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

PERÍODO EXPERIMENTAL: início Junho de 2013 sem data prevista de término.

FIGURA 04. Área experimental da Goiaba Serrana dentro do IFC.

PROJETO BRÓCOLIS

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE BRÓCOLIS UTILIZANDO DIFERENTES DOSES DE BIOFERTILIZANTE ORGÂNICO

O presente trabalho tem por objetivo principal avaliar o desenvolvimento e rendimento de produção de brócolis sobre diferentes dosagens de biofertilizante orgânico. Na agricultura orgânica, grande parte da energia utilizada provém de microrganismos, plantas, trabalho humano, animal e estercos, denominados aporte cultural biológico. A compostagem orgânica, além de ser uma forma de aporte de energia biológica, principalmente na forma de nutrientes ao sistema, proporciona estabilidade a vários tipos de resíduos vegetais. A determinação do crescimento da planta pode ser feita por meio de parâmetros de análise do crescimento vegetal, fundamentado na medição sequencial do acúmulo de matéria orgânica ao longo do seu ciclo, sendo o peso da massa seca o parâmetro mais utilizado. O experimento será conduzido na área de Ensino, Pesquisa e Produção da Agroecologia do Instituto Federal Catarinense – IFC Campus de Rio do Sul (FIGURA 05), no período entre junho a dezembro de 2016. Será utilizado um biofertilizante, o Agrobio, que é composto à base de água, esterco bovino, leite bovino e melaço. O biofertilizante será previamente produzido conforme as recomendações técnicas, e após o prazo de fermentação necessário para ficar pronto, o mesmo será coado e diluído em água conforme a dosagem desejada para cada tratamento. O delineamento experimental será em blocos ao acaso (DBC) contendo quatro tratamentos e quatro repetições, resultando dezesseis parcelas. Cada unidade experimental será formada por três fileiras com 4,0 m de comprimento, espaçadas entre si 0,5 m de modo posicionar as três fileiras sobre o canteiro de 1,30 m. Cada canteiro será um bloco experimental contendo todos os tratamentos. Os tratamentos serão os seguintes: testemunha quando sem aplicação de biofertilizante (T0); 30 L/ha de biofertilizante (T1); 60 L/ha de biofertilizante (T2) e 90 L/ha de biofertilizante (T3). Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

PERÍODO EXPERIMENTAL: início maio de 2018 a dezembro de 2018.

FIGURA 05. Área experimental do brócolis dentro do IFC.

PROJETO MORANGOS

USO DE TELAS DE SOMBREAMENTO FOTOSELETIVAS NA PRODUÇÃO DE MORANGOS EM AMBIENTE PROTEGIDO

O presente trabalho tem por objetivo principal avaliar o desempenho produtivo e a qualidade dos frutos do morangueiro conduzidas sob diferentes telas de sombreamento. A produção de morangos (Fragaria sp.) está em crescimento exigindo novas tecnologias para melhorar a produtividade e a qualidade dos frutos. Entre essas, encontram-se as telas de sombreamento, que auxiliam na absorção da radiação, interferindo no desenvolvimento e crescimento da planta. Serão obtidos dados de temperatura do ar e do solo durante o período de cultivo. Os experimentos Serão realizados no Instituto Federal Catarinense, campus Rio do Sul (FIGURA 02), no período de julho de 2016 a dezembro de 2016. Serão utilizadas 150 mudas de morango da cultivar Albion, originadas do Chile. Para efeito de análise estatística os tratamentos constaram de um fatorial (tratamentos x estádios fenológicos) disposto em um delineamento inteiramente casualizados, em três repetições. Os blocos ao acaso serão 1,2 m x 1,0 m, sendo a densidade de plantio de 12 plantas.m-2 dispostas no espaçamento de 0,4 m entre plantas na fila e 0,25 m entre fileiras. O preparo dos canteiros será realizado com uma encanteiradora mecânica. Os dados das variáveis qualitativas dos frutos foram submetidos à análise de variância e as diferenças entre médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância.

PERÍODO EXPERIMENTAL: início Junho de 2016 a dezembro de 2016.

AREA MORANGOSFIGURA 03. Área experimental o morango dentro do IFC.

 

PROJETO BRÓCOLIS

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE BRÓCOLIS UTILIZANDO DIFERENTES DOSES DE BIOFERTILIZANTE ORGÂNICO

O presente trabalho tem por objetivo principal avaliar o desenvolvimento e rendimento de produção de brócolis sobre diferentes dosagens de biofertilizante orgânico. Na agricultura orgânica, grande parte da energia utilizada provém de microrganismos, plantas, trabalho humano, animal e estercos, denominados aporte cultural biológico. A compostagem orgânica, além de ser uma forma de aporte de energia biológica, principalmente na forma de nutrientes ao sistema, proporciona estabilidade a vários tipos de resíduos vegetais. A determinação do crescimento da planta pode ser feita por meio de parâmetros de análise do crescimento vegetal, fundamentado na medição sequencial do acúmulo de matéria orgânica ao longo do seu ciclo, sendo o peso da massa seca o parâmetro mais utilizado. O experimento será conduzido na área de Ensino, Pesquisa e Produção da Agroecologia do Instituto Federal Catarinense – IFC Campus de Rio do Sul (FIGURA 05), no período entre junho a dezembro de 2016. Será utilizado um biofertilizante, o Agrobio, que é composto à base de água, esterco bovino, leite bovino e melaço. O biofertilizante será previamente produzido conforme as recomendações técnicas, e após o prazo de fermentação necessário para ficar pronto, o mesmo será coado e diluído em água conforme a dosagem desejada para cada tratamento. O delineamento experimental será em blocos ao acaso (DBC) contendo quatro tratamentos e quatro repetições, resultando dezesseis parcelas. Cada unidade experimental será formada por três fileiras com 4,0 m de comprimento, espaçadas entre si 0,5 m de modo posicionar as três fileiras sobre o canteiro de 1,30 m. Cada canteiro será um bloco experimental contendo todos os tratamentos. Os tratamentos serão os seguintes: testemunha quando sem aplicação de biofertilizante (T0); 30 L/ha de biofertilizante (T1); 60 L/ha de biofertilizante (T2) e 90 L/ha de biofertilizante (T3). Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

PERÍODO EXPERIMENTAL: início Junho de 2016 a dezembro de 2016.

AREA MORANGOS

FIGURA 05. Área experimental do brócolis dentro do IFC.

PROJETO CENOURA

USO DE COBERTURA DE SOLO NO CONTROLE DA INCIDÊNCIA DE PLANTAS INVASORAS E NA PRODUÇÃO DE CENOURA EM CULTIVO DE INVERNO

O presente trabalho tem por objetivo principal avaliar os efeitos de diferentes tipos de cobertura de solo sobre o crescimento, controle de plantas daninhas e produtividade no cultivo da cenoura. No Brasil, a cenoura (Daucus carota L.) é cultivada durante o ano todo, havendo cultivares específicas para o outono-inverno, primavera e verão. A cenoura caracteriza-se como uma das mais importantes olerícolas, pelo seu consumo mundial, pela extensão de área plantada e pelo desenvolvimento socioeconômico dos produtores rurais. Na agricultura orgânica, o “mato” ou “inços” são chamados de plantas espontâneas. Quando uma planta se torna agressiva (“invasora” ou “inço”) e domina uma área, o problema não está na planta, mas no solo e/ou no ambiente que o envolve. As plantas espontâneas estão adaptadas ao seu ambiente, sendo portanto, indicadoras das condições químicas ou físicas do solo, indicando também o manejo que está sendo praticado. Para que uma espécie de planta não domine a área cultivada, primeiro é preciso resolver os problemas existentes no solo muitas vezes problemas simples para se resolver. O experimento será implantado no setor de Agroecologia do Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul (FIGURA 06). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com sete tratamentos e três repetições em parcelas de 1,44 m2. Será avaliado  os seguintes tipos de cobertura: serragem de madeira, maravalha (raspa de madeira), casca de arroz, folhas de jornal, papel pardo, folhas de oficio e controle (solo sem cobertura). Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

PERÍODO EXPERIMENTAL: início Junho de 2016 a dezembro de 2016.

AREA MORANGOS

FIGURA 06. Área experimental da cenoura dentro do IFC.